Marina Sobral
É uma longa história essa minha vida de desatenta misturada com a auto estima baixa,uma se juntou à outra e pronto,bagunçou tudo,mas vou contar tudo por aqui..
Iniciei a escola aos 3 anos.Era uma criança tranquila,segundo minha mãe né??haha.No ano seguinte fui pro jardim 1,e a minha dificuldade em matemática já começou nesse ano, quando a professora disse a minha mãe que eu tinha dificuldades com números, mas a reviravolta da minha vida mesmo começou na primeira série,quando eu saí de uma escola pequena do interior prá ir para uma escola grande de Recife ,e tudo mudou!Novas amizades, nova professora..tudo novo!Estudei nessa escola da primeira à quinta série e tanta coisa aconteceu!Com o passar dos anos as dificuldades em matemática foram passando para outras matérias e as amizades diminuindo,diminuindo..até que eu fiquei sem amizade alguma!Pouca gente sabe,mas nessa escola eu sofri bullying,quem já passou por isso sabe o quanto é ruim,mas na quinta série foi que tudo mudou mesmo,as dificuldades foram aumentando,e o bullying também..até que no final do ano veio a danada da recuperação e eu fiquei em TODAS e o resultado?Reprovei de ano!Nesse tempo passei por 3 psicólogas e todas diziam que minhas dificuldades eram relacionadas á minha auto estima ,que era baixa.
Como tenho a pálpebra do olho esquerdo mais baixa (ptose), meus pais me encaminharam a um oftalmologista especialista nesse tipo de correção. Fiz a cirurgia aos 13 anos, pois isso me incomodava muito,era a causa do bullying. Foi corrigido o problema, não totalmente, mas isso com o tempo deixou de ser relevante.
No ensino médio fui para outra escola e final do ano a segunda reprovação.No ano seguinte outra escola, e foi nela que me indicaram uma psicóloga que desconfiou e me encaminhou a uma neurologista. Gente, era perto do Natal,vocês não imaginam a felicidade e o alívio que eu senti quando ela me falou de um transtorno chamado de Deficit de Atenção e que eu me enquadrava nesse grupo. Minha mãe de cara aceitou, já meu pai resistiu um pouco, mas depois acabou entendendo e aceitando. Comecei o tratamento com um acompanhamento psicopedagógico associado a um tratamento medicamentoso. Começaram as leituras por parte de mim e da minha mãe para entendermos esse mundo do TDAH e minha vida mudou. A neuro indicou que fizesse supletivo, para entrar logo na faculdade. Comecei uma graduação em Turismo, mas no meio dela vi que não era que era aquilo eu queria, mas mesmo assim concluí. Hoje estou terminando o curso de pedagogia, feliz,mas ainda com algumas inseguranças e incertezas da vida.
:)
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Nanda
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